sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Hidratante pode ter matado Hatshepsut
Creme usado pela principal faraó mulher do Egito para tratar um eczema pode ter sido o culpado por sua morte
por Graziella Beting

Há remédios piores que a doença. Que o diga a rainha Hatshepsut, principal faraó mulher do Egito, que viveu por volta de 1450 a.C. Segundo cientistas da Universidade de Bonn, ela pode ter morrido por causa do creme hidratante que usava. Essa é a suspeita levantada pelos especialistas que analisaram o conteúdo – até hoje intacto – do frasco encontrado entre os objetos da faraó, hoje conservado no Museu Egípcio da universidade.

A descoberta foi feita por Michael Höveler-Müller, curador do museu, e Helmut Wiedenfeld, do Instituto de Farmacologia da universidade. Por muito tempo, acreditava-se que o frasco contivesse perfume, mas, ao retirar amostras de seu conteúdo, eles identificaram um tipo de loção para a pele contendo uma forte substância carcinogênica. Os pesquisadores suspeitam que o creme possa ter sido indicado à faraó como tratamento para eczema, já que são conhecidos outros casos de doenças de pele na família de Hatshepsut.

O problema é que, além de substâncias hidratantes e anti-inflamatórias, os farmacologistas detectaram no creme da monarca uma grande quantidade de benzopireno, “uma das mais perigosas substâncias carcinogênicas que conhecemos”, afirma Wiedenfeld.

FONTE: HISTÓRIAVIVA

domingo, 4 de dezembro de 2011

Arqueólogos encontram cidade perdida no Peru
Construção seria uma das mais antigas das Américas e estava debaixo de outra ruína.

BBC

Uma grande estrutura circular construída há 5,5 mil anos foi descoberta nesta semana no Peru. A construção seria uma das mais antigas das Américas.
O local foi descoberto por arqueólogos peruanos e alemães debaixo de outra ruína, conhecida como Sechin Bajo, em Casma, a 370 quilômetros da capital, Lima.
Foto: BBC
A cidade "perdida" seria uma das mais antigas das Américas (Foto: BBC)
 
"Na realidade, esse monumento tem uma arquitetura extraordinária, que começou provavelmente nas construções mais arcaicas e se prolongou pela época mais formativa", afirmou o arqueólogo German Yenque.
Antes da nova descoberta, a cidade de Caral era considerada a mais antiga da civilização ocidental, com cerca de 5 mil anos.
O Peru tem diversos sítios arqueológicos, e muitos deles precedem o poderoso império Inca, que atingiu o seu auge no século 16, antes da invasão dos espanhóis.
Jesus celebrou Santa Ceia reclinado em almofadas, sugere arqueologia
Refeição com apóstolos provavelmente aconteceu em móvel em U, o chamado triclínio.
Inconsistências nos Evangelhos não deixam claro se grupo celebrou a Páscoa.


G1 / Reinaldo José Lopes

Algumas contradições entre os quatro Evangelhos deixam no ar uma dúvida sobre as circunstâncias exatas da Santa Ceia: teria ela acontecido como o banquete que celebra a Páscoa judaica, o chamado Seder? Os três primeiros Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas) dão a entender que sim, enquanto o de João parece dizer que não. A refeição festiva da Páscoa judaica é o começo das celebrações da libertação dos israelitas do domínio do Egito, e foi para celebrar a Páscoa que Jesus e seus discípulos viajaram até Jerusalém.
Se a Última Ceia foi realmente um Seder, dá para ter uma idéia mais claro do cardápio consumido por Jesus e seus discípulos: o pão necessariamente teria sido feito sem fermento, conforme a tradição judaica; além do vinho, haveria carne de cordeiro e ervas amargas. No entanto, não há menção ao cordeiro (animal de forte simbolismo religioso para os antigos judeus) nos textos bíblicos sobre a Santa Ceia.
Foto
AConcepção artística retrata os móveis provavelmente usados durante a Santa Ceia (Foto: Reprodução )
Além disso, o evangelho de João diz que Jesus foi crucificado no dia da preparação para a Páscoa, ou seja, na véspera da grande festa judaica -- tanto que os líderes judeus teriam pedido para que o corpo dele fosse retirado da cruz antes do início das celebrações. (O cadáver exposto transmitiria impureza ritual, "contaminando" o ambiente sagrado da Páscoa e do sábado judaico.) Se essa interpretação estiver correta, a Última Ceia foi apenas uma refeição festiva, sem ligação direta com as refeições pascais judaicas. Algumas contradições entre os quatro Evangelhos deixam no ar uma dúvida sobre as circunstâncias exatas da Santa Ceia: teria ela acontecido como o banquete que celebra a Páscoa judaica, o chamado Seder? Os três primeiros Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas) dão a entender que sim, enquanto o de João parece dizer que não. A refeição festiva da Páscoa judaica é o começo das celebrações da libertação dos israelitas do domínio do Egito, e foi para celebrar a Páscoa que Jesus e seus discípulos viajaram até Jerusalém.
Se a Última Ceia foi realmente um Seder, dá para ter uma idéia mais claro do cardápio consumido por Jesus e seus discípulos: o pão necessariamente teria sido feito sem fermento, conforme a tradição judaica; além do vinho, haveria carne de cordeiro e ervas amargas. No entanto, não há menção ao cordeiro (animal de forte simbolismo religioso para os antigos judeus) nos textos bíblicos sobre a Santa Ceia.
Além disso, o evangelho de João diz que Jesus foi crucificado no dia da preparação para a Páscoa, ou seja, na véspera da grande festa judaica -- tanto que os líderes judeus teriam pedido para que o corpo dele fosse retirado da cruz antes do início das celebrações. (O cadáver exposto transmitiria impureza ritual, "contaminando" o ambiente sagrado da Páscoa e do sábado judaico.) Se essa interpretação estiver correta, a Última Ceia foi apenas uma refeição festiva, sem ligação direta com as refeições pascais judaicas. Algumas contradições entre os quatro Evangelhos deixam no ar uma dúvida sobre as circunstâncias exatas da Santa Ceia: teria ela acontecido como o banquete que celebra a Páscoa judaica, o chamado Seder? Os três primeiros Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas) dão a entender que sim, enquanto o de João parece dizer que não. A refeição festiva da Páscoa judaica é o começo das celebrações da libertação dos israelitas do domínio do Egito, e foi para celebrar a Páscoa que Jesus e seus discípulos viajaram até Jerusalém.
Se a Última Ceia foi realmente um Seder, dá para ter uma idéia mais claro do cardápio consumido por Jesus e seus discípulos: o pão necessariamente teria sido feito sem fermento, conforme a tradição judaica; além do vinho, haveria carne de cordeiro e ervas amargas. No entanto, não há menção ao cordeiro (animal de forte simbolismo religioso para os antigos judeus) nos textos bíblicos sobre a Santa Ceia.
Além disso, o evangelho de João diz que Jesus foi crucificado no dia da preparação para a Páscoa, ou seja, na véspera da grande festa judaica -- tanto que os líderes judeus teriam pedido para que o corpo dele fosse retirado da cruz antes do início das celebrações. (O cadáver exposto transmitiria impureza ritual, "contaminando" o ambiente sagrado da Páscoa e do sábado judaico.) Se essa interpretação estiver correta, a Última Ceia foi apenas uma refeição festiva, sem ligação direta com as refeições pascais judaicas. Esqueça a boa e velha mesa: ao contrário do que achava Leonardo da Vinci, a Santa Ceia provavelmente aconteceu em torno de um triclínio, um móvel baixinho e em forma de U que era o mais empregado em celebrações da Antigüidade. E, tal como os convivas dos banquetes gregos e romanos, Jesus Cristo e os apóstolos provavelmente comeram pão e vinho reclinados sobre a mesa.
A reconstrução da ceia, feita por historiadores e arqueólogos, baseia-se nos costumes prevalentes durante o século I d.C. em todo o Império Romano, inclusive na Palestina de Jesus. Achados arqueológicos em Pompéia e outros locais do Império mostram que os convidados de uma refeição entravam numa sala especial e logo se deparavam com o triclínio, que ficava com sua parte aberta voltada para eles, como um U invertido.
Essa abertura permitia que os alimentos e bebidas fossem trazidos para a "mesa" e distribuídos nela. Em volta dos braços do triclínio, os convidados se dispunham numa ordem hierárquica: o lugar de honra era o meio do "braço" esquerdo. Almofadas ou "tatames" especiais eram usados para acolchoar o chão em volta do triclínio. Para comer, os convivas se reclinavam sobre seu braço esquerdo e manuseavam alimentos e bebidas com a mão direita.
Ao longo do tempo, conforme os costumes se transformavam, a arte cristã passou a representar a Santa Ceia com mesas e cadeiras. Em várias comunidades cristãs, surgiu o costume de realizar banquetes que celebravam a morte e ressurreição de Jesus, os chamados ágapes, em que todos se sentavam à mesa para comer e beber.
Foto: Reprodução
Pintura de catacumba romana mostra o ágape, antiga festa cristã que se inspirava na Santa Ceia (Foto: Reprodução)
Algumas contradições entre os quatro Evangelhos deixam no ar uma dúvida sobre as circunstâncias exatas da Santa Ceia: teria ela acontecido como o banquete que celebra a Páscoa judaica, o chamado Seder? Os três primeiros Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas) dão a entender que sim, enquanto o de João parece dizer que não. A refeição festiva da Páscoa judaica é o começo das celebrações da libertação dos israelitas do domínio do Egito, e foi para celebrar a Páscoa que Jesus e seus discípulos viajaram até Jerusalém.
Se a Última Ceia foi realmente um Seder, dá para ter uma idéia mais claro do cardápio consumido por Jesus e seus discípulos: o pão necessariamente teria sido feito sem fermento, conforme a tradição judaica; além do vinho, haveria carne de cordeiro e ervas amargas. No entanto, não há menção ao cordeiro (animal de forte simbolismo religioso para os antigos judeus) nos textos bíblicos sobre a Santa Ceia.
Além disso, o evangelho de João diz que Jesus foi crucificado no dia da preparação para a Páscoa, ou seja, na véspera da grande festa judaica -- tanto que os líderes judeus teriam pedido para que o corpo dele fosse retirado da cruz antes do início das celebrações. (O cadáver exposto transmitiria impureza ritual, "contaminando" o ambiente sagrado da Páscoa e do sábado judaico.) Se essa interpretação estiver correta, a Última Ceia foi apenas uma refeição festiva, sem ligação direta com as refeições pascais judaicas.

Cidade alemã tem população retirada devido bomba da Segunda Guerra Mundial

Mais de 40 mil pessoas estão sendo retiradas da cidade de Koblenz, na Alemanha, para que uma grande bomba ainda da Segunda Guerra Mundial seja desativada com segurança.
Cidade alemã tem população retirada devido bomba da Segunda Guerra MundialA bomba, de quase duas toneladas, foi encontrada no leito do rio Reno, depois que o nível do rio diminuiu devido a um período de seca.
Todas as pessoas que moram em um raio de dois quilômetros em volta do local onde a bomba foi encontrada tiveram que sair da área. Quase metade da população de Koblenz foi afetada pela operação.
As autoridades da cidade começaram a distribuir panfletos sobre a operação na terça-feira, orientando a população a fechar suas casas.
Os especialistas vão desativar a bomba ainda na tarde deste domingo.
Esta é a maior operação de evacuação de moradores relacionada a uma bomba desde o final da Segunda Guerra Mundial na Alemanha.
Drenagem e abrigos
As autoridades alemãs afirmaram que sete casas de repouso, dois hospitais e uma prisão estão participando da operação de evacuação.
Também foram instalados abrigos com 12 mil camas em escolas, para acomodar as pessoas que não tem para onde ir.
Centenas de sacos de areia foram colocados em volta da parte do leito do rio onde a bomba está e o resto da água seria drenado da área na manhã de dom ingo.
O trabalho dos especialistas para desativar a bomba só pode começar quando o local estiver seco, o que deve ocorrer no início da tarde (horário local).
A bomba foi lançada na cidade durante a Segunda Guerra Mundial pela Força Aérea Britânica.
Além da bomba britânica, os especialistas alemães também vão desativar, ao mesmo tempo, uma bomba menor, lançada pelos americanos.