Para os alunos da 5ª série B (6º ano) turma em que lecionam os Professores Gedson Lopes e Estevo no CCMI, meus amigos
As idades da história
Dez degraus que nos levam às profundezas do passado
por Cláudia de Castro Lima
A divisão da história em períodos é um tema controverso. Muitos estudiosos não concordam que seus marcos sejam acontecimentos políticos, e importância destes como divisores temporais é sempre contestada. Mesmo assim, as idades da história e da pré-história ainda são os degraus mais usados rumo aos tempos imemoriais.
1 milhão a.C. - Pedra lascada
O período conhecido como Paleolítico começa com o aparecimento do homem moderno (homo erectus). Para sobreviver às hostilidades do ambiente, ele aprendeu a usar madeira, ossos e pedra fazendo utensílios como lanças e arpões. Com eles, rasgavam a carne dos animais e conseguiam frutos de árvores e raízes. Nômade, o homem também descobriu como fazer e controlar o fogo.
10 mil a.C. - Pedra polida
Com habilidade na fabricação de armas e ferramentas mais desenvolvidas, como arcos-e-flechas e anzóis, os povos fixam residência perto de lagos e rios. Aprendem a domesticar galinhas e ovelhas, plantam alimentos como trigo, descobrem a tecelagem e constituem família. A produção de objetos de cerâmica também é datada dessa época, a última dos tempos pré-históricos. Nascia assim a base para o nascimento da civilização.
3500 a.C. - Bronze
A pré-história termina com o surgimento da escrita pelos sumérios e com a criação das cidades. O primeiro período da Antigüidade Clássica é caracterizado por novas formas de organização social e também pela descoberta da metalurgia: cobre, bronze e ouro eram usados para a confecção de utensílios. O poder do indivíduo passa a ser medido pela quantidade de objetos metálicos que possui.
1000 a.C. - Ferro
O homem consegue produzir temperaturas de combustão altas o suficiente para a fusão do ferro, que se torna o principal material para armas e utensílios de casa. Esse período abriga o florescimento de grandes civilizações, como os gregos e romanos, que ditarão a conduta humana nos períodos seguintes.
476 - Alta idade média
A queda de Roma assinala o fim das grandes cidades e o início da ruralização da Europa, num período conhecido como Idade das Trevas. Os bárbaros espalham-se até a Península Ibérica e a Grã-Bretanha, mas, entre eles, cresce o cristianismo, com a aliança dos reinos com a Igreja. Fora da Europa, o islamismo surge e alastra-se, e os árabes experimentam um intenso desenvolvimento cultural.
Século 10 - Baixa idade média
As campanhas militares sancionadas pela Igreja contra os muçulmanos – conhecidas como Cruzadas – marcam esse período, que abriga também o nascimento de pequenas cidades cercadas por fortalezas, os burgos. Nessas vilas, drasticamente afetadas pela peste, nasce um sistema social diferente da relação entre servos e senhores feudais.
1453 - Moderna
A nova classe dominante, os burgueses, volta-se ao conhecimento clássico (das civilizações da Idade do Ferro), movimento conhecido como Renascimento. A queda de Constantinopla, capital do Império Bizantino, inaugura o período que abriga a Reforma Protestante, o racionalismo e a descoberta da América, três pilares dos tempos futuros.
1789 - Contemporânea
A Revolução Francesa assinala o fim definitivo do regime monárquico. Sob o rótulo do ideal da igualdade, liberdade e fraternidade, triunfa o sistema de divisão do trabalho assalariado. A tecnologia dá um salto gigantesco, que prolonga a expectativa de vida do homem e o torna capaz de viajar até mesmo para fora do planeta. O que será que marcará o fim desse período?
Fonte:Revista aventuras na História
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